sábado, 31 de dezembro de 2016

Top 10: Filmes de 2016

Ano estranho com filme esquisito. Teve muito neon e polêmica (quase todo mundo odiou o suspense fashion do Nicolas Winding Refn - eu achei um filme super irônico de visual deslumbrante, além de amar felinos - e muita gente saiu do cinema pela quantidade de nu frontal e sexo explícito no brasileiro Boi Neon). Brasil esse que também trouxe Sônia Braga de volta com o importante Aquarius. Pro terror também foi um ano e tanto. Além da Bruxa, que, pra mim, foi a melhor coisa de 2016, ainda aparece na lista um filme coreano de zumbis, daqueles que você assistie abraçado nas próprias pernas, e o agoniante Sob a Sombra, que te deixa absolutamente pirado. Na animação, acho que perdi muita coisa, mas não deixei passar o fofíssimo Zootopia e a continuação de Procurando Nemo, que me fez chorar ainda mais que o original. Os diferentões da lista são O Lagosta e American Honey, o primeiro é meio distópico e fala de amor e o segundo é meio chapado e também fala de amor. Desculpa a pressa, tô doido pro ano acabar.

10
Demônio Neon
Nicolas Winding Refn




9
Zootopia
Byron Howard e Rich Moore



8
Sob a Sombra
Babak Anvari



7
Boi Neon
Gabriel Mascaro



6
Invasão Zumbi
Yeon Sang-ho



5
O Lagosta
Yorgos Lanthimos



4
Procurando Dory
Andrew Stanton



3
Aquarius
Kleber Mendonça Filho



2
American Honey
Andrea Arnold



1
A Bruxa
Robert Eggers

Top 10: Álbuns de 2016

A gente tem mania de conectar músicas específicas a memórias específicas. Acho que vem daí a popularidade tremenda dessa manifestação artística, etc. E eu faço isso de um jeito bastante consciente, porque uma das coisas que primeiro acontecem quando passo por algum rompimento ou mudança é a troca de todas as músicas do celular. Ouvir música nova, além de não te vincular a um passado que você provavelmente quer deixar pra trás, te apresenta a uma penca de melodias e frases novas que você nem fazia ideia de que precisava ouvir.

Foi um ano difícil e, falando por mim, se não fossem esses 10 álbuns aqui, teria sido ainda pior. Eles não estavam sozinhos. Em 2016 eu tive que deixar de fora da lista duas voltas maravilhosas:  a da senhorita Britney Spears, que mostrou que pode ter 30, 40 ou 60 anos, mas vai continuar garota, e Fernanda Abreu, que é a funkeira que o Brasil merece, mas não quer. E esse ano também foi o ano da Ludmilla (a funkeira que o Brasil quer, mas não merece). Two Door Cinema Club fez um CD perfeito  pra tocar em social, além de lindíssimo, e Leonard Cohen fechou o ano com o álbum mais sombrio da carreira, lançado pouco antes da sua própria morte.

Esse ano não vou escrever um parágrafo sobre cada álbum, porque penso que não há nada que eu vá falar que você não possa descobrir ouvindo. Mentira, é que tô com preguiça mesmo.

10
Hopelessness
Anohni



9
I Remember
AlunaGeorge



8
Blond
Frank Ocean



7
Duas Cidades
Baiana System



6
Dangerous Woman
Ariana Grande



5
This Is What the Truth Feels Like
Gwen Stefani



4
Tropix
Céu



3
Anti
Rihanna



2
Lemonade
Beyoncé



1
The Life Of Pablo
Kanye West



Bônus de EPs e singles incríveis demais:

Be The One
Dua Lipa



Soft Animals
Sofi Tucker



Coconut Oil
Lizzo