terça-feira, 15 de abril de 2014

Quebrando o Silêncio como Quem Quebra a Bacia

Estive pensando demais. Li um bocado de poema, cometi outros tantos, perdi tempo adoidado e não consegui fazer muito. Cogitei um novo formato pro blog, com textos mais curtos e frequentes (numa tentativa de burlar o sistema e fazer na verdade um imenso Twitter com caracteres ilimitados), mas não tive coragem de me comprometer a tanto pra depois acabar com posts minúsculos e, ainda assim, esporádicos.

Tenho ouvido muita música. E elas têm me falado sobre a beleza das coisas de um jeito diferente. Comecei até a comprar CD (não todos os que eu quero ouvir, porque isso não faz nem sentido num mundo como o nosso, dominado por iPhones), mas os meus prediletos, aqueles que lembram uma época específica, uma boca específica ou uma caminhada na chuva. Compro pra ouvir no home theater, deitado no sofá, e depois deixar na estante como um mini-monumento da obra que eu já tinha de graça, há séculos, no celular. Pensando bem é um pouco besta.

Hoje me peguei com uma vontade maior que o normal de escrever aqui. E nem sei por que. O abandono já é tão longo (e tão cheio de promessas vagas e esperanças vãs), que qualquer textinho que quebre o silêncio vai ser noooossa.

Não. Assim como a vida, quando esse texto acabar você vai ver que nem foi lá grandes coisas.

3 comentários:

Priscila Blazko disse...

Ok, não foi grande coisa. Mas e daí? Gostei, como sempre, de lê-lo. E ponto.
Abraço.

Amanda Tracera disse...

É sempre bom ler alguma coisinha sua por aqui. (:

Anônimo disse...

pretty nice blog, following :)